5 de março de 2010

Eu não tenho mais nada para te dar - além do meu coração.

Eu deveria te esqueçer. Até porque isso não faz mais sentido. Isso não é como antigamente, isso está se tornando uma doença. E sei que é incurável, mas poderia pelo menos ser paralizado. Eu não me culpo. Culpo meu coração por ter se iludido tanto por alguém que não tem absolutamente nada para me oferecer. Odeio meu coração, por ser tão traidor assim, como ele é, comigo mesma.
Isso é idiota, eu sei. Mas me parece ser bom. Tão bom. Sei que é tolo e ridículo. Mas é bom. Tão bom. E você é a única pessoa que consegue fazer meus olhos brilharem como nunca brilharam antes.
E é vendo teu sorriso, aquele de sempre, que eu consigo moldar o meu próprio. Eu diria que tento copiar, mas nunca consegui chegar perto o bastante da perfeição que o seu sorriso consegue transmitir. Eu sei que nunca fui uma mestre en relacionamentos, e que não sirvo para nada, além de dar conselhos para amigos. O máximo que faço de bom, é isso.
As borboletas voam sobre nós dois, e isso eu já me cansei de ver. Mas elas jamais conseguiram transmitir a alegria que elas carregam. Que alegria eu tenho nisso? Que alegria VOCÊ tem nisso? Que alegria temos em ver borboletas sobre nossas cabeças. Meu bem, te digo hoje, e sempre, isso não se passa de um sorriso superficial e tosco. Isso vai passar. E sei que vai doer. Vai doer em você. Em mim também. E eu não consigo encontrar um motivo para fazer meus lábios chegarem se estiquem até tocarem minahs orelhas, formando um belo sorriso, porque eu previ tudo. Tudo que eu diga, que vai acontecer daqui há alguns meses... ou semanas. Descupe o transtorno. Mas é a pura verdade: isso é superficial. Um típico primeiro namoro mal feito.