16 de agosto de 2010

Minha história (talvez a nossa, quem sabe).

Eu não deveria ficar para contar a história. A história que nem nunca existiu. Era estranho como as coisas tomaram um rumo tão errado. Não era para você existir. Não era.
Você era um idiota, imaturo, bobo, ridículo, insensível, metido e boboca... porque eu estava chorando por você? Porque algumas vezes, nós precisamos chorar por alguém que não mereça, sabe, só para variar. Eu me sentia idiota, não queria segurar o choro, não queria prender, também. Eu estava no meio-termo. No sol e na chuva. Eu não sabia se ria da minha atitude estúpida de chorar por você, ou se chorava mais ainda de decepção comigo mesma. Eu sei que você é o tipo de pessoa que não merece atenção, eu sei. Mas eu não consigo evitar. Eu sinto falta de quando eu falava com você de qualquer coisa, sem me importar se estava fazendo feio ou não. Eu gostava de você quando seu sorriso era verdadeiro, quando sua risada tinha sarcasmo e quando você me fazia rir de tudo. Sem saber. Sem perceber. Você me fez feliz por poucos minutos, segundos, nunca soube, nunca vai saber. Eu gostava de você quando eu acreditava que o que eu via era o real. Eu gostava de você quando não tinha máscaras ou sobreposições ridículas. Eu gostava de você exatamente como você era há um mês atrás. Mas agora, eu te odeio. Te odeio por ser um idiota e por ter mudado pelos outros. Ou talvez por ter me enganado por inutéis minutos, segundos, sem saber. Sem perceber.

Nenhum comentário:

Postar um comentário