27 de agosto de 2010

Quando é preciso dizer adeus.


De fato, eu não queria sair dali, não queria esquecer todos os minutos que passamos. Juntos. Era estranho ter que dizer pois eu já havera me acostumado com a sua presença dentro do meu peito. Mas era verdade. Eu senti uma vontade de dizer adeus quando percebi que você me faz mais mal do que bem. Percebi que todas as histórias que você me contou não passam de estórias. Percebi que tudo que você me dizia era só uma verdade acrescentada com detalhes que jamais existiram. Que você era uma grande mentira na minha vida e que mesmo eu tendo ciência disso, não saí dali quando mais cedo. E sim, hesitei entre os dois. Sair ou permanecer.

Você não pertence a mim, nunca pertenceu. Durante alguns meses ficou morando no meu coração e apenas isto. Não me sentia bem quando você estava aqui, mas também não me sentia mal. Você estava aqui, de fato, mas se eu quisesse eu poderia muito bem me esquecer. Nunca senti sua falta, mas também nunca senti sua presença. De verdade. Você nunca esteve aqui totalmente, sempre esteve em meio termo. Eu te odeio por isso. Odeio quando você fala mentiras só para acrescentar pontos a mais do seu ego interior ou quando você falava mentira só para me impressionar. Você não reparou? Suas mentiras soaram para mim como belas verdades e eu acreditei nelas. Deixei você entrar no meu coração e morar nele. Mas sinceramente, você nunca o fez bater tão aceleradamente como os demais fizeram. Você nunca me fez sentir emoção enquanto conversarmos. Você nunca fez as borboletas no meus estômago voarem com prazer, nunca. Aliás, você nunca fez porra nenhuma na minha vida.
Agora já é preciso dizer 'adeus'.

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