23 de dezembro de 2010

Coração Nômade.


É dificil olhar para alguém e ter que deixá-la partir. Eu não queria soltar meus braços de você, até porquê você de alguma forma me pertenceu. Acho que fomos longe demais com essa história de sermos amigos e resultou em um travesseiro molhado e um borrão de maquiagem. Você não tem culpa em nada disso, muito menos eu. Nossa amizade é complicada, eu sei, mas eu não queria que você existisse. Caso eu não tenha dito ainda, eu sinto sua falta todo dia quando não te vejo ou quando não nos falamos. Mas se você não existisse talvez isso não aconteceria (talvez porque eu tenho quase certeza que eu sentiria sua falta sem ao menos te conhecer). Gostar de um amigo nunca me pareceu uma boa opção. Ainda mais agora. Se eu tivesse que escolher entre você e o nada, ficaria com o nada. Porque a falta que sinto de você todos os dias (ou quase todos) me faz sofrer como ninguém nunca fez. Também tem aquela tal de admiração. Eu olho pra você e me vejo dentro dos seus olhos. Eu sinto seu perfume e é como se fosse o meu. Eu te abraço e a sensação é de que eu estivesse me abraçando. E eu procurei por isso durante muito tempo. Procurei alguém que me fizesse sentir essas coisas, mas na verdade eu nunca encontrei... até você chegar.

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