29 de dezembro de 2010

Nostalgia.

Eu sinto falta de ouvir aquela risada tão fofa, de ver aquele sorriso, aquele rosto, de mexer naquele cabelo. De sentir aquele cheiro. Do abraço dele... Cada segundo longe parece uma eternidade, sinto falta daquela voz macia que descompassava meu coração, de quando ele me perturbava, de quando ele dizia que estava com saudade, que me amava e tudo. De quando ele sorria e me dava um abraço apertado, de quando ele se virava só pra me olhar, de quando ele fazia palhaçadas pra me ver sorrir também. De quando ele sentava do meu lado e eu fingia não me importar, de quando ele sorria e eu trancava a boca para não sorrir e parecer idiota, e sim, parecer forte. De quando eu sabia que aquilo logo iria passar, mas simplesmente agarrava aquele momento, aqueles preciosos segundos, e eu ia dormir revivendo cada momento e apreciando tudo como se fosse a primeira vez. De quando eu não dormia e ficava sonhando com nós dois juntos finalmente, de quando nada mais importava se ele estava comigo, de quando ele me chamava ou apenas pronunciava o meu nome em alguma conversa, de quando eu perdia meu tempo tentando entender, porque ele? Porque amor? Porque nós? E as noites em claro ouvindo a nossa música ou então ouvindo as músicas favoritas dele, vendo o sol raiar e continuando ali sem depender de alguma ou qualquer coisa. Dos enigmas que ele tem nos olhos e eu lá lutando pra quebrar o gelo e fazer com que ele exponha o que passa em seu coração. Das horas esperando um 'oi', de um momento que parecia tudo, mas não era nada, mas precisa sempre ser lembrado, de cada segundo, de cada minuto e de cada dia e ano. Ou melhor, precisa ser sempre sentido cada segundo, cada minuto, cada dia e cada ano. E não importa como, sempre vai ser meu de alguma forma. E não importa se não é perfeito, o amor é só o amor.

Escrito por: Beatriz Pereira e Juliana Figueira

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