9 de julho de 2010

Borboletas e ventos.


Lá estava eu, mais uma vez, e nada. Eu queria apenas um 'oi' descente, um início de conversa, só queria que ele me perguntasse um 'tudo bem?' e quais eram as novidades. Bem, nem isso eu consegui. Eu pensei milhões de coisas. Pensei que talvez ele não gostasse mais de mim, que não tinha nunca gostado de mim, e que eu era só mais uma nos seus contatos. Eu espero que isso não seja verdade. Às vezes ter sempre razão é simplesmente desagradável.
Bem, eu não iria começar a conversa (se é que podemos chamar de conversa) naquele dia, mas meu coração falou mais alto que meu ego. De qualquer forma, eu não achei certo o que fiz. Achei simplesmente... ridículo. Achei que me rebaixei. Não deveria correr atrás do vento, assim como corri atrás de você naquela noite. Mas eu corri atrás das borboletas que moram aqui no me estômago. Eu não deveria deixá-las viverem. Até porque elas me fazem cócegas nos momentos mais impróprios e desmaiam quando mais quero que estejam em alerta. Eu não deveria, realmente, ter acreditado que você era de fato legal. Você pode até ser. Mas eu prefiro não te conhecer. Porque meu bem, eu ainda não conheci quem você é realmente. Eu só me enganei naquele sábado em que nos falamos pela primeira vez.

Um comentário:

  1. é mt ruim quando nos temos sentimentos tão verdadeiros e lindos cmo esse e não somos correspondidas. lindo texto.

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