13 de setembro de 2010

Carta.


Você sabe que te amo mais do que minha própria vida. Que não quero jamais me distanciar de você, sabe que me importo quando você está triste e pior: sabe e odeia porque eu descubro isso sem ao menos te perguntar. Você entrou na minha vida rápido demais, não me deixou nem ao menos respirar e pensar se era isso que eu queria o tempo todo. Você me faz a pessoa mais feliz do mundo só quando eu me lembro que você existe.
Eu me lembro todos os dias de quando nos conhecemos. Me lembro da nossa primeira conversa, me lembro da sua primeira brincadeira, me lembro quando você me falava sobre coisas inúteis e eu não dava importância, me lembro quando você que falou que me amava pela primeira vez, me lembro da nossa primeira briga, me lembro quando você sentia ciúmes e de como você era e costumava ser.
Você estava (e continua) me magoando com toda sua frieza ao dizer que me amava, ao me perguntar se eu estava bem ou ao menos dizendo o meu nome. Não era você. Não era. Eu queria a pessoa que eu mais confiava e amava no mundo de volta. Eu não me importo se dizem ou ao menos achem que eu gosto de uma outra forma de você. Eu quero você do meu lado, para quando eu precisar chorar, rir ou ao menos respirar. Não quero que você siga em frente sem segurar minha mão firme, sem dizer que sente minha falta todos os dias, que viver sem mim é praticamente impossível. Você costumava me dizer essas coisas quase todos os dias. Dizia que me amava quase toda hora e fazia questão de eu me cansar de ouvir. Você é o único que consegue me fazer feliz. Que consegue me alegrar nas segundas, que me chama para um cinema num domingo à noite. Que me faz um bem que ninguém nunca conseguiu fazer. Me faz sorrir por ser tosco.
Você está me magoando com toda essa sua gentileza de maldade. Me magoa por não ser mais o menos discarado de sempre. Eu quero você de volta. Quero o meu melhor amigo de volta. Eu sei que eu te magoaria se você soubesse que choro por você. Sei que me falaria: "para com isso, garota!" e eu iria rapidamente enxugar minhas lágrimas e vestir minha máscara de orgulho novamente. Você me ensinou a ser orgulhosa. Não que eu nunca tenha sido, ou deixado de ser. Mas aprendi com você que um pouco (ou muito) de orgulho não faz mal. Mas eu esqueço todo esse orgulho, se você quiser. Se você em troca me prometer voltar. Voltar ao que era. Voltar pra mim.
Eu te amo demais, não vá embora. Não sem mim. Preciso de você.
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