23 de setembro de 2010

Keep a calm and carry on.


Eu me pergunto porque meu pai tinha que escolher justo o mesmo perfume que você deixou entalhado no meu casaco. Era óbvio que eu não esquecera aquela fragrância que mudou minha vida. Cada vez que respirava sentia vontade de respirar novamente, apenas para sentir seu cheiro e lembrar de quando você gostava de mim (ou dizia gostar). Não consegui esquecer seu perfume e muito menos você. Não consigo esquecer da história que construímos nos últimos meses. Não consigo olhar para você e ver você destruindo tudo que montamos juntos. Sinto pena de destruir o de mais bonito que você me deu. Ao mesmo tempo eu não quero dar crédito e mostrar que me importo com essa nossa história.

Eu sinto sua falta. Eu precisava dizer. Precisava dizer que eu sentia saudades de você e do que era. Como era minha vida com você. Talvez você não saiba porque eu talvez nunca tenha ao menos dito, mas você é o bem mais importante da minha vida. É a única pessoa que eu consigo me importar. É o único sonho que consigo sonhar agora. Eu preciso de você aqui agora. Preciso que segure minha mão firme mais uma vez, preciso que olhe nos meu olhos e eu veja através deles um sentimento sincero, preciso que esteja aqui, e só. Meus olhos pedem para chorar meus sentimentos. Eu faria isso. Você sabe que sou fraca, sabe que não aguentaria se não fosse pelo fato de minha mãe estar perto.
Eu peço que não saia correndo por aí sem mim. Peço que me leve com você por onde for. Que jamais se esqueça de tudo que sinto por você. Que jamais se esqueça de todas nossas conversas e brincadeiras. Que jamais se esqueça da nossa amizade. Eu amo muito você.

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