10 de dezembro de 2010

Outra vez, talvez.


Sentir falta de alguém nunca esteve dentro dos meus planos. É claro que ninguém escolhe ser infeliz. Na verdade, eu nunca escolhi você (não até agora).

Não era tão fácil olhar para ele quase sempre e sentir meu coração pular por bons 34 segundos como se fosse um. Ele era incrivelmente perfeito aos meus olhos e tentar esquecer aquilo que eu chamada de meu todos os dias foi a pior escolha que já tentei fazer. Era certo que talvez nós dois nunca mais tivéssemos o que sempre tivemos, mas talvez... era apenas um talvez. O outro talvez significava que ficássemos juntos e essa era a melhor das opções. Cada vez que eu o olhava, era como se fosse a primeira vez. E era bom ter a sensação de um novo começo a cada olhar. Ele poderia me amar, se quisesse. Poderia esquecer das coisas que passamos e poderíamos começar tudo mais uma vez... feito cada vez que eu o olhava. Eu não queria me arrepender de novo, não queria que meu coração fosse quebrado pela 2ª vez e ele poderia fazer isso muito bem, se quisesse. Mas eu resolvi correr esse risco. Resolvi correr o risco de tentar, não conseguir e me magoar. Resolvi deixar que ele fosse o dono do meu coração mais uma vez. Resolvi deixar que as coisas pudessem dar certo sem forçar alguma coisa. Resolvi que meu coração agora era dele (e dessa vez seria para sempre, só se eu conseguisse aceitar isso). Resolvi deixar que as estrelas brilhassem no céu que durante muito tempo eu construí para nós dois. Mas a verdade, é que talvez ele não aceitasse me ter de volta e não queria me magoar outra vez. Mas ele poderia me aceitar dessa vez. Porque talvez, ninguém mais soubesse (e principalmente ele), mas eu o amava como nunca amei nenhum outro.

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