2 de novembro de 2009

Eu sentia

o fogo se espalhar dentro de mim. Se espalhar rapidamente, sem que eu ao menos sentisse - mas ele era/é doloroso o bastante para me permitir sentir sua força total. Inevitável, pensei comigo mesma. Incontrolável, pensei também. Eu sentira aquilo por tempo demais. Por um tempo que já não lembro mais. Só que parecia estar comigo desde o momento em que nasci. Eu não tenho alternativas. É algo muito repulso. Inevitável e incontrolável. Acho que é isso que sinto. A dor, e o amor caminham juntos. E eu terei que me acostumar. Terei que enfrentar isso de frente, de cabeça erguida - ao menos que eu queira afundar com meu coração, está tudo certo. E eu queria pode te tocar. Te abraçar. Como se minhas mãos e meus braços estivessem costurados na tua pele.
Agora, meu respirar é vacilante. Diminui a cada segundo. A cada momento que me pego caida e ferida. Tudo se tornou em depedência. Dependência de seu sorriso, de seus olhos, de você. Virou uma parte inegável. Não tive escolha. Meu coração decidiu amar. E por si mesmo. Isso acontece. Mas nunca imaginei que comigo seria de uma maneira tão forte e sincera. Mas foi, e continua sendo - e crescendo.
"Não existe amor sem sofrimento. Não existe tristeza sem lamento. É inacreditável que exista perfeição. É impossível ser mais forte que o coração. Os erros nos fazem aprender". Laísa A.