23 de junho de 2010

Partida.


Você é uma pessoa como todas as outras. Tem liberdade, celular, e uma vida normal. No fundo, lutar contra meus sentimentos era como lutar com a força de uma tempestade. Não sou niguém. Apenas um vulto irregular na sua cabeça. Eu sempre escondi aquilo que sentia. Não por medo. Não por vergonha. Mas pelos dois. Disquei os oito numeros que estão no topo da minha agenda telefônica (que a propósito, sei de cor), e depois de demorados 26 segundos, apertei a tecla Send. Desliquei no primeiro toque. Era demais para mim. Eu ficava confusa sempre que ouvia a sua voz, e para falar a verdade, eu ainda fico meio confusa.
Depois de anos esperando um retorno de olhares, depois de meses em lágrimas, eu já não estara mais ali. Eu havia mudado. Para a melhor. Coloquei na minha cabeça que não ligaria mais para você. Que não tentaria mais puxar assunto com você. Deu certo. Nunca mais falei com você. Tem quase seis meses que não sinto a sua falta.
Você nunca me ouviu. Nunca soube o quanto te amei. Nunca quis saber ao motivo disso tudo. E agora, eu já não estarei aqui. Nem como segunda opção, nem com terceira. Nem como nada.

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