4 de agosto de 2010

Apaixonar-se...


Dia desses parei para pensar o quanto a paixão nos faz bem. Ela nasce em nós sem percebermos, toma conta da nossa vida. Nós odiamos ela, mas no fundo, gostamos muito dela e agradecemos por ela estar ali. Eu adoro ter amigos, adoro cada um deles, mas tem coisas que só um romance faz pela a gente. Por exemplo: pular de alegria quando ele de olha de um jeito muito tenso e significativo. Vai, você nunca vai pular de alegria quando um amigo te contar que está namorando com o amor da vida dele. Porque são sentimentos diferente, dã. Mas isso não vem ao caso. Eu fico muito preocupada comigo mesma às vezes. Tem gente muito interessante por aí, mas eu não me arrisco com medo de me apaixonar. Eu concordo que é lindo, empolgante e muito bom, mas da última vez saí muito machucada. Fiquei meio que traumatizada, mesmo. Aí vem o medo de gostar de alguém da mesma forma que amei o outro ele. Aí eu penso: de um ano pra cá (foi ano passado que tive uma crise romântica) talvez eu tenha mudado e amadurecido. Porque as pessoas crescem, mudam e eu com certeza mudei de lá pra cá. Nas coisas mais banais e nas mais importantes também. Por exemplo, minha maquiagem tem saído mais perfeita do que saia ano passado, minhas notas na escola também e por aí vai. Agora, será que eu também não mudei quanto ao amor? Será que dessa vez eu vou saber cair fora quando perceber que estou me dando mal? Bem, eu não sei. Mas eu sempre prefiro evitar do que remediar. E eu odeio isso. Eu preciso me arriscar mais, amar mais e sofrer menos. E todos precisam né? A vida é uma caixinha de surpresas e eu tenho que me arriscar em abri-la pra ver o que sai de lá de dentro. Todos têm. Temos que abrir a caixinha sem medo de que saia um bicho papão dela. Afinal, qual seria a graça da vida se não tivesses uns períodos baixos?
Aliás, é com a infelicidade, que a gente vai aprender o que é ser feliz quando a felicidade vier. Bem, acho que vou me concentrar nisso nos próximos dias.

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